The American Journal of Bioethics, Volume 11, Issue 9, Page 20-21, September 2011.

A equipe da Enfermagem é privilegiada, pois, é o cuidador que permanece vinte e quatro horas na assistência direta do paciente, podendo ter uma visão ampliada da pessoa no processo do adoecimento, tendo a oportunidade de incorporar e desenvolver os princípios dos Cuidados Paliativos (CP). Na perspectiva holística da saúde a religião/religiosidade/espiritualidade é uma das possibilidades de cuidado e manejo, porém ainda muito negligenciada pelos profissionais da saúde, seja por desconhecimento ou preconceitos e tabus, mas que se torna essencial no (...) cuidado de pacientes em CP. Por meio deste relato de experiência, objetiva-se ressaltar a importância da religião/religiosidade/espiritualidade, no cuidado e manejo de pacientes em CP, a partir da experiência de uma profissional da enfermagem, sua prática em cuidados e docência, supervisionando alunos com pacientes em contexto dos CP. Anos acompanhando alunos na prática, demonstraram que os profissionais da enfermagem têm dificuldade de identificar o Sofrimento Espiritual (SE) dos pacientes, e quando identificavam, não sabiam o que fazer com esta demanda, delegando a outros profissionais da equipe, que também tinham dificuldades, causando um (des)cuidado na Dimensão Espiritual (DE) do paciente em CP, trazendo-o mais sofrimento e desconforto com sua finitude. Como resultado dessas reflexões, está sendo desenvolvida uma pesquisa de pós-doutorado, destinada a identificar a DE, construção de roteiro de educação permanente. Em síntese, esses profissionais tendo a capacitação para identificar o SE, explorar e cuidar da DE, poderão promover a proteção da saúde mental, tanto do paciente em CP quanto sua, e tornarem-se profissionais mais sensíveis na finitude. (shrink)

Neste trabalho, investigamos relações que autores psicanalíticos fazem entre histeria e literatura. Fizemos um estudo dos artigos destes autores, e o objetivo foi de expor as temáticas abordadas por eles quando reúnem e interpretam juntas histeria, psicanálise e literatura. Historicamente, tanto a h..

This paper introduces the notion of a “psychologically rich life”: a life characterized by complexity, in which people experience a variety of interesting things, and feel and appreciate a variety...

Editorial do dossiê "Tributo a Luiz Roberto Monzani".

O texto propõe que as relações entre psicanálise e filosofia estão postas a partir do momento em que nova ciência concebida por Freud teve de tomar distância em relação aos saberes médicos nos quais, no entanto, ela se origina. Cabe dizer que, pela natureza mesma do objeto que ela delineia em seu horizonte de conhecimento, a psicanálise não apenas recorre, desde o seu ensejo, à filosofia, mas ganha necessariamente uma dimensão filosófica.

O artigo trata do tema hegeliano do reconhecimento (Anerkennung), que, graças aos cursos de Alexandre Kojève sobre a Fenomenologia do Espírito, ministrados na École des Hautes Études de 1933 a 1939, exerceu um forte impacto no pensamento francês do século XX. São explicitadas nele duas abordagens, uma otimista, a de Kojève, outra critico-construtiva, a de Jean-Paul Sartre.

There is a growing awareness that there are many subtle forms of exclusion and partiality that affect the correct workings of a judicial system. The concept of epistemic injustice, introduced by the philosopher Miranda Fricker, is a useful conceptual tool to understand forms of judicial partiality that often go undetected. In this paper, we present Fricker’s original theory and some of the applications of the concept of epistemic injustice in legal processes. In particular, we want to show that the seed (...) planted by Fricker has flourished into a rich field of study in which the concept is used to analyze many different phenomena in law, not always following the original characterization provided by her. This has led to a distinction between what we will call the narrow version of the concept, which is closer to Fricker’s original account, and the wider version of epistemic injustice, which is a more controversial notion because it is always on the verge of morphing into other well-known concepts like sexism, racial discrimination, oppression, silencing, and gaslighting. We will show that the value of the narrow version is mostly theoretical, and that in order to use the concept of epistemic injustice one must adopt a more liberal understanding of it. (shrink)

Resumen En este trabajo se analizan las pautas de elección entre los cuatro paradigmas gramaticales de segunda persona del español peninsular (los prototípicos, representados por los pronombres tú y vosotros, y los desplazados, por usted y ustedes), cuando se usan para indexar a interlocutores específicos, en un corpus de discurso radiofónico de la ciudad española de Salamanca. Se plantea la hipótesis de que los fundamentos cognitivos de las personas gramaticales se proyectan en su potencial sociopragmático como recursos para la configuración (...) de identidades contextuales. Tras clasificar a los participantes del corpus en cuatro tipos de identidad socioprofesional recurrentes en la comunicación radiofónica (locutores, personajes públicos, políticos y hablantes particulares), se calculan las frecuencias con que cada tipo dirige y recibe cada tratamiento de segunda persona. El análisis cuantitativo constituye un punto de partida para la observación cualitativa de los contextos de uso. Tras este se concluye que la elección entre las cuatro formas de segunda persona combina los parámetros sociopragmáticos de cercanía-distancia (que afecta a la elección entre formas prototípicas y desplazadas) e individualidad-grupalidad (que afecta a la elección entre formas singulares y plurales). Tales parámetros remiten, a su vez, al continuum discursivo-cognitivo entre la subjetividad y la objetividad. (shrink)

The purpose of this article is to analyze Spanish first-person plural subjects as a cognitively grounded grammatical choice serving various discursive functions. Both the expressed and omitted variants of the subject will be considered, even if omission is by far the more frequent choice in Spanish and the more communicatively versatile one. The particularly vague reference of omitted nosotros ‘we’ – always involving an extension of the self towards a wider notional scope – results in a remarkable variety of possible (...) contextual projections. It can be used to signal speaker identities as well as manage interpersonal relationships through the iconic suggestion of viewpoint coincidence. First-person plural clauses are quantitatively and qualitatively investigated across two corpora of contemporary Spanish comprising a variety of spoken and written genres. It is found that, aside from the basic distinction between hearer-exclusive and hearer-inclusive first persons, a third, intermediate variant can be considered, that of empathic hearer-exclusive uses. These are typical of interactions where involvement of the audience is sought even if they are not referentially included in the subject, as is usual in some varieties of spoken mass-media discourse. Each one of the referential variants is used with different frequencies and contextual repercussions, depending on the socio-functional demands and goals of particular textual genres. (shrink)

This is a study of Blondel's philosophy of the supernatural as it appeared only in the dissertation on Action of 1893. First, it reviews how Blondel brought philosophy to focus concretely on human action and what he focuses on in this action as the principle for its dialectical unfolding. Second, it shows how this focus brings him to a radical critique of superstition and any idea of natural religion, since even the latter is viewed as a kind of superstition. Third, (...) it examines how he proceeds to the affirmation of God as the necessary being of action and how this affirmation places the human being in a position of having to choose between saying yes or no to God at the core of his action. Fourth, it shows how Blondel argues from this existential exigency that the thought of the supernatural necessarily arises with regard to the question of human destiny and that such a thought, if it actualized in human action through a gratuitous initiative on the part of God, necessarily entails a revelation, a mediation, and a religious practice on the part of man. In conclusion it reflects on how this science of practice remains a philosophy, as distinct from theology, even though it has to do with religious practice in the most supernatural sense. /// O presente artigo constitui urn estudo sobre o problema do sobrenatural, tal como Blondel comeca por o tratar em sua tese de doutoramento sobre a Ácção, publicada em 1893. Em primeiro lugar, passa-se em revista não só o modo concreto como Blondel fez do problema da acção assunto para a filosofia, mas também se procura discernir aquilo que, segundo ele, na acção mesma constitui o princípio do seu desdobramento dialéctico. Em segundo lugar, mostra-se como a partir deste ponto de focagem Blondel procede a uma critica radical da superstição bem como de toda e qualquer ideia de religião natural, por ele igualmente vista como uma espécie de superstição. Em terceiro lugar, examina-se o modo como Blondel avança em direcção a uma afirmação de Deus como o ser necessário da acção e como esta mesma afirmação coloca o ser humano numa posicjio de, no fulcro do seu agir, ter de optar entre o dizer sim ou não a Deus. Em quarto lugar, mostra-se o modo como Blondel, partindo desta exigência existencial, argumenta no sentido de que o pensamento do sobrenatural necessariamente se dá em conexão com a questão do destino humano e de como tal pensamento, actualizado na acção humana graças a uma iniciativa gratuita da parte de Deus, necessariamente implica a ideia de revelação, mediação, e prática religiosa da parte do homem. Finalmente, em conclusão, reflecte-se sobre o modo como esta ciência da prática permanece filosofia, distinta da teologia, mesmo quando, enquanto tal, ela tern a ver com uma prática religiosa no sentido mais sobrenatural do termo /// Ceci est une étude de la philosophie du surnaturel de Blondel telle qu'elle parut uniquement dans la thèse sur L'Action de 1893. Premièrement, elle revoit comment Blondel a amené la philosophie à réfléchir concrétement sur l'action humaine et ce sur quoi cette réflexion s'appuie comme principe du déploiement dialectique de cette action. Deuxièmement, elle montre comment ce déploiement amène Blondel à une critique radicale de la superstition et de toute idée de religion naturelle, puisque cette dernière est vue comme une sorte de superstition. Troisièmement, elle examine comment Blondel avance vers une affirmation de Dieu comme Fetre necessaire de l'action et comment cette affirmation amène l'être humain à devoir choisir entre dire oui ou non face à Dieu au plus profond de son action. Quatrièmement, elle montre comment Blondel, à partir de cette exigence existentielle, arrive à poser que la pensée du surnaturel surgit nécessairement par rapport à la question du destin de l'être humain et comment une telle pensée, si elle devient réalite dans l'action humaine par une initiative gratuite du côté de Dieu. entraine du côté de l'homme la nécessité d'une révélation, une médiation et une pratique religieuse. En conclusion, l'étude se demande comment cette science de la pratique reste une philosophie, distincte de toute théologie, même si elle traite de la pratique religieuse dans son sens le plus surnaturel. (shrink)

Este artículo se adentra en los temas y tópicos vitales de la obra literaria de Eliacer Cansino, escritor dedicado a la literatura juvenil, e invita a reflexionar sobre cómo su lectura puede desarrollar el pensamiento crítico de los jóvenes lectores del siglo XXI. Para abordar esta investigación, se ha recurrido a una metodología de corte cualitativo, con especial atención a la narrativa biográfica. De esta manera, dado que literatura y realidad constituyen dos caras de una moneda al forjar lectores, se (...) analizó el perimundo literario de Eliacer Cansino. Los resultados justifican que la lectura de la obra de este autor es un referente literario para el desarrollo del pensamiento crítico desde la experiencia lectora de los adolescentes. (shrink)

Cada día es más evidente que existen muchas formas sutiles de exclusión y parcialidad que afectan el correcto funcionamiento de los sistemas jurídicos. El concepto de injusticia epistémica, introducido por la filósofa Miranda Fricker, ofrece una herramienta conceptual útil para comprender estas formas de exclusión y parcialidad judicial que a menudo pasan desapercibidas. En este artículo presentamos la teoría original de Fricker y algunas de las aplicaciones del concepto de injusticia epistémica en los procesos jurídicos. En particular, queremos demostrar que (...) la semilla sembrada por Fricker ha generado un floreciente campo de estudio en el cual el concepto se utiliza para analizar muchos fenómenos diferentes en el ámbito jurídico, no siempre siguiendo la caracterización original proporcionada por ella. Esto ha llevado a una distinción entre lo que llamaremos la versión estrecha del concepto, que se acerca a la descripción original de Fricker, y la versión más amplia de injusticia epistémica, que es una noción más controvertida porque existe el riesgo de que se confunda con otros conceptos más conocidos como el sexismo, la discriminación racial, la opresión, el silenciamiento y el gaslighting. Mostraremos que el valor de la versión estrecha es principalmente teórico y que para utilizar el concepto de injusticia epistémica se debe adoptar una comprensión más liberal del mismo. (shrink)

We argue that the generation and enjoyment of imaginary worlds do not necessarily rely on an evolved preference for exploration. Rather, we suggest that culture is shaped by socioecological facts on the ground, and we hypothesize about the role of residential mobility, specifically, as an important factor in the popularity of imagined spaces.

This book departs from the premise that context represents a complex relational configuration which can no longer be conceived as an analytic prime but rather requires a parts-whole perspective to capture its inherent dynamism. The edited volume presents a collection of papers which examine the connectedness between context, contextualization and entextualization. They address the questions how meaning and speech acts are situated in context, how both are influenced by context, how context influences speech acts and meaning, how context is imported (...) into the discourse, and how context is entextualized in discourse. The papers cover institutional and non-institutional contexts, the language of Greek laws, political discourse, confrontational media discourse and task-oriented face-to-face and back-to-back interactions. They reflect current moves in pragmatics and discourse analysis to cross disciplinary and methodological boundaries by integrating relevant premises and insights, in particular cognition, adaptive action, negotiation of meaning, sequentiality, recipient design and genre. (shrink)

The Perfection of the Universe gives an account of the idea of the universe and its perfection in Aquinas's philosophy, but at the same time it provides an example of how a cosmology can be developed in a teleological framework. Although this is the cosmology of one who was first and foremost a theologian, the book tries to show how it was articulated philosophically and in relation to a particular model of the universe. As a contribution to the history of (...) philosophy, and Thomistic studies in particular, it seeks to draw more attention to Aquinas's view of the world, which has been relatively neglected in favor of emphasis on his theory of knowledge and theory of being, and at the same time to show how it is integral to his very understanding of being. The book thereby brings out a dimension of rationality in Aquinas's philosophy that is often ignored, especially as it concerns creation as a whole and what Aquinas refers to as convenientia in this whole. The systematic nature of Aquinas's conception of the universe is highlighted by the author's attempt to reconstruct the movement of his thought. Thus Oliva Blanchette focuses not just on the universe or on perfection but on the perfection of the universe as a unified idea that recurs frequently in both the philosophy and the theology of Aquinas and that has its own philosophical dynamic both as a logic and as an actuality. In doing so, he endeavors to correct misconceptions about Aquinas's idea of the universe, such as that found in Lovejoy's Great Chain of Being, and to show how the idea stands up philosophically even while being connected with a scientific model of the universe now viewed as obsolete. (shrink)